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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná alcançou uma decisão majoritária nesta terça-feira, 9 de abril, rejeitando os pedidos de cassação do senador Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato e atual membro do partido União-PR. Após uma série de deliberações, o placar final ficou em 4 votos contra a cassação e 2 a favor. O voto decisivo será proferido pelo presidente do tribunal, Sigurd Roberto Bengtsson.
Durante as quatro sessões dedicadas ao julgamento do caso, os desembargadores Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina Cristofani, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Anderson Ricardo Fogaça se posicionaram contra a cassação, enquanto José Rodrigo Sade e Julio Jacob Junior foram favoráveis à medida.
As ações para a cassação foram movidas pelo PT e pelo PL, que alegaram irregularidades durante a campanha de Moro para o Senado. Segundo as acusações, Moro teria se beneficiado de investimentos financeiros antes de deixar o Podemos e ingressar no União Brasil. O Ministério Público apontou gastos de aproximadamente R$ 2 milhões provenientes do Fundo Partidário, enquanto o PL e o PT mencionaram cifras de R$ 7 milhões e R$ 21 milhões, respectivamente, em supostas irregularidades.
Os advogados de defesa de Moro negaram veementemente as acusações, argumentando pela manutenção do mandato e destacando a ausência de fundamentos sólidos para a cassação.
Após a decisão do TRE-PR, os representantes do PT e do PL afirmaram que irão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso Moro seja cassado pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher sua vaga no Senado, e ele poderá ficar inelegível por oito anos.
O desfecho desse julgamento é aguardado com grande expectativa, dada a importância política e jurídica do caso, que envolve uma figura proeminente no cenário nacional.
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