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Rapper, ex-integrante do selo ‘A Quadrilha’, coletivo de Djonga, é assassinado a tiros em BH
A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando a morte do rapper Matheus Silva Gomes, de 32 anos, conhecido como “Bertiolli”. Ele foi assassinado a tiros no domingo (13), no bairro Jonas Veiga, na região Leste de Belo Horizonte.
De acordo com a polícia, Bertiolli discutia com sua companheira — que está grávida — por causa de uma dívida de R$ 100. Ela contou que ele a agrediu com uma cabeçada. Durante essa briga, dois homens chegaram de moto e atiraram várias vezes contra o rapper, que tentou fugir. Ele foi baleado quando tentava pular um muro e caiu no quintal de uma casa.
Bertiolli foi atingido por três tiros: no ombro, no quadril e no peito. Os tiros eram de uma arma 9 milímetros, e a polícia encontrou 13 cápsulas no local.
Há suspeitas de que ele tenha sido atraído para o local. Informações apontam que ele devia R$ 3 mil a traficantes da Vila Dias, região do Santa Tereza, controlada pelo Comando Vermelho.
Bertiolli ficou conhecido por músicas como “Catarse” e “Clima de Favela”, que juntas somam quase 550 mil visualizações no YouTube. Ele fez parte da produtora cultural “A Quadrilha”, criada pelo rapper Djonga, mas foi afastado do grupo em 2023 após denúncias de violência doméstica por ex-companheiras.
Nas redes sociais, Djonga lamentou a morte do amigo: “Cansado de perder meus irmãos para isso. A gente tenta, mas não dá para fazer tudo. Te amo, pretão. A gente se vê em outro plano”, escreveu.