Desenvolvimento Única Sites
Prisões marcam o Dia D da operação Caminhos Seguros pela PCMG
Mais dois mandados de prisão por estupro de vulnerável foram cumpridos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na operação Caminhos Seguros, realizada, desde 30 de abril, em todos os estados da federação. Das ações repressivas na capital mineira, a PCMG já efetuou, até então, mais de 15 prisões de investigados e alguns condenados por crimes contra crianças e adolescentes.
Prevenção
Além da atuação repressiva, ações de prevenção integram a Caminhos Seguros para combater a violência infanto-juvenil. Nesta quarta-feira (14/5), policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e da Delegacia Especializada em Apuração de Ato Infracional (Deai) participaram de encontro organizado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre desafios e estratégias no combate à violência sexual na internet.
Prisões
Em Belo Horizonte, a equipe da Depca cumpriu um mandado de prisão preventiva em investigação de fatos ocorridos na região Noroeste da capital e outro de condenação de um crime praticado na região do Barreiro.
O investigado, de 48 anos, preso preventivamente, teria abusado de duas irmãs, de 7 e 10 anos, em 2019, quando os fatos chegaram ao conhecimento da unidade especializada. O homem foi preso, segunda-feira (12/5), no bairro Nova Cachoeirinha. Na data do crime, a mãe das crianças saiu para trabalhar e deixou as duas filhas com o irmão, de 15 anos, e ao retornar as meninas contaram que um conhecido da família, que já frequentou a residência das vítimas, cometeu os abusos, passando as mãos nas partes íntimas e feito as meninas sentarem no colo dele.
O outro, atualmente com 52 anos, foi condenado a 44 anos e 10 meses de prisão e fugiu após ter ciência do mandado de condenação expedido. Ele estava escondido em um hotel no Centro da capital e foi localizado pela equipe da Depca no domingo (11/5). Na investigação, concluída em 2018 pela PCMG, os policiais apuraram que os abusos ocorreram dos 12 aos 15 anos da vítima, filha do homem. Ele abusava dela antes de ir para o trabalho, por volta das 4h da manhã, quando entrava no quarto dela, passava a mão no corpo e beijava as partes íntimas da filha.