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Presidente do Sindicato, sob pressão: Servidores exigem urgência na aprovação do Plano de Cargos e Salários
Em uma tensa reunião na Câmara Municipal de Itabira na tarde da última terça-feira (28/11), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), Auro Roberto Gonzaga, enfrentou críticas e vaias dos representados. A situação delicada ocorreu após o presidente da Câmara, Heraldo Noronha (PTB), encerrar a sessão devido ao forte tumulto de parte dos presentes.
Os servidores convocaram Auro Gonzaga para uma conversa, mas o sindicalista, ao ser chamado, fazia gestos indicando para aguardar. Após entrar no gabinete de Heraldo Noronha e retornar ao plenário, Gonzaga informou aos profissionais que o presidente da Câmara estava irredutível, afirmando que a decisão de colocar ou não o plano de cargos em votação era exclusiva do presidente.
No entanto, a declaração que mais irritou os servidores foi quando Auro Gonzaga sugeriu pressionar o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) para reabrir as negociações. Em meio às vaias, os servidores expressaram descontentamento, questionando se o sindicalista teria sido “comprado”.
“Tivemos reunião com os servidores que se sentem injustiçados. O sindicato fez o que pôde por vocês, mas o governo foi categórico. Se tiverem alguma ideia para pressionar o prefeito…”, afirmou Gonzaga antes de ser interrompido pelas vaias.
O tumulto generalizado na Câmara revelou a insatisfação dos servidores, chamando Auro Gonzaga de “pelego” e acusando o sindicato de ser “comprado”. Delbamércia Fátima Marques, superintendente de Pessoal na Secretaria de Administração e servidora de longa data, foi uma das mais críticas.
Para Delbamércia, a urgência é o presidente da Câmara colocar o projeto em votação com ou sem emendas. “Espera aí, não tenho voz para isso”, disse ela, expressando desagrado com o tumulto entre os colegas.
O presidente do Sintsepmi, Auro Gonzaga, apresentou o ofício 068/23 à Câmara, solicitando urgência na votação do plano de cargos e salários. A situação agora aguarda desdobramentos, enquanto os servidores buscam soluções para suas reivindicações.
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