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PCMG conclui investigação de mulher desaparecida em João Pinheiro

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa segunda-feira (20/11), o inquérito policial que investigou o desaparecimento de uma mulher, de 21 anos à época, em uma fazenda na zona rural de João Pinheiro, região Noroeste do estado. Dois homens, um deles o namorado da vítima, foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A jovem foi dada como desaparecida em 10 de outubro de 2014, após passar alguns dias na fazenda do amigo do namorado, também na companhia de um caseiro. Após a notícia do desaparecimento, na tentativa de localizá-la, foram realizadas diversas buscas na região pelas forças de segurança naquele período.

O delegado Danniel Pedro Lima de Araújo da Conceição, responsável pelo caso, explica que na ocasião do desaparecimento o namorado alegou que a mulher havia tido um surto psicótico em função da abstinência por álcool e se embrenhou em meio a uma mata próximo à fazenda, não sendo mais encontrada. “Contudo, durante os levantamentos, e em confronto com informações de testemunhas, percebemos que havia contradição entre o depoimento dos suspeitos”, destaca.

Já em julho de 2018, informações dando conta de que o corpo da vítima ainda estaria na fazenda levaram a PCMG a representar por mandados de busca e apreensão, contudo nada foi localizado. Em dezembro daquele mesmo ano, uma pessoa da comunidade encontrou ossos humanos. O material passou por perícia antropológica e, posteriormente, a PCMG realizou teste de DNA. A confirmação da identificação da vítima saiu em 2021.

O delegado Danniel Pedro Lima explica que houve conduta por parte dos investigados no sentido de não ajudar nas buscas, além de omitir informações. “Os ossos foram localizados após o cumprimento do mandado de busca. Eles foram encontrados na propriedade do fazendeiro, aparentando que eles haviam sido mexidos, o que denota uma ação humana”, observa.

Indiciamento

Dois homens, de 29 e 54 anos, foram indiciados por homicídio qualificado por meio que dificultou a defesa da vítima e por ocultação de cadáver. O terceiro suspeito, caseiro da propriedade, de 50 anos à época dos fatos, morreu antes da conclusão do processo investigativo.

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