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PCMG conclui investigação de exploração sexual em Nova Serrana

Nessa terça-feira (26/9), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou crimes de estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição de adolescente, em Nova Serrana, região Centro-Oeste do estado. Foram indiciados dois homens, de 48 e 73 anos, e uma mulher, de 39.

O trabalho investigativo teve início no dia 2 de agosto, quando a jovem, atualmente com 14 anos, acompanhada da mãe, procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) relatando que foi submetida à prostituição em troca de dinheiro e drogas. A adolescente estava grávida e não sabia quem era o pai.

A Polícia Civil descobriu que a investigada de 39 anos, responsável por agenciar a prostituição, vivia na mesma residência que a vítima por um período de quatro meses. A adolescente teria realizado o primeiro programa sexual ainda com 13 anos, intermediado pela suspeita.

Após a jovem passar pelo Protocolo Humanizado de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual, foi confirmado o crime contra a dignidade sexual. A PCMG solicitou então a prisão temporária da investigada, que foi detida no dia 18 de agosto, quando teve também o celular apreendido.

Desdobramentos

No aparelho da investigada, a Polícia Civil identificou mensagens nas quais a suspeita marcava os programas sexuais da adolescente, além de vídeos contendo conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes.

A partir da análise do material e de novos levantamentos, a PCMG identificou dois suspeitos de contratar os serviços sexuais da adolescente por intermédio da mulher. Conforme apurado, o homem de 73 anos já mantinha relações sexuais com a jovem, mediante pagamentos feitos à suspeita, desde os 13 anos da vítima, possuindo forte sentimento de posse sobre ela. O suspeito foi preso também no último dia 18.

Já o investigado de 48 anos confessou à polícia ter mantido relações sexuais com a jovem mediante pagamento em três oportunidades. Ele ainda foi vítima de extorsão por parte da investigada, que passou a exigir dinheiro dele ou a família da garota iria matá-lo.

Com a conclusão do inquérito policial, a mulher foi indiciada por estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição de adolescente, extorsão e pelo delito de filmar cena pornográfica envolvendo adolescente; enquanto os dois homens, indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição de adolescente. O procedimento foi encaminhado à Justiça.

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