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Membros de torcida organizada sediada na capital são alvo da operação Hooligans
Em mais uma ação de combate a ações criminosas envolvendo torcidas organizadas no estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu três investigados, de 23, 31 e 34 anos. Os suspeitos foram detidos, na manhã desta terça-feira (10/6), durante a operação Hooligans, desencadeada com o apoio da Polícia Militar (PMMG) e das forças de segurança do Distrito Federal.
Entre os presos estão duas lideranças da organizada, sendo eles detidos nos bairros Tropical e Vale das Amendoeiras, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O terceiro preso foi localizado em Brasília, onde reside. O homem teria relação com um membro da torcida em Belo Horizonte.
Durante a operação, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da organizada na capital mineira, oportunidade em que os policiais arrecadaram substância entorpecente e artefatos, possivelmente utilizados em brigas entre torcidas.
Crime planejado
O crime ocorreu no dia 13 de março deste ano, no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste da capital, quando os suspeitos teriam invadido o estabelecimento em que estava a vítima, um homem de 32 anos, com o objetivo de agredi-la e roubar a camisa da torcida rival. A mãe do alvo da violência, uma mulher de 56 anos, ainda tentou intervir para defender o filho, mas também foi agredida.
Conforme apurado, o ataque teria sido premeditado.
Protagonismos
O delegado Félix Magno, da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista (Deptur), explicou que, em razão do sigilo judicial das investigações, a função que cada investigado ocupava na estrutura da organizada ainda não pode ser divulgada, adiantando tratar-se de lideranças importantes.
“Essas pessoas que foram identificadas estão sendo investigadas por crime de roubo – subtrair para si ou para outro, mediante violência ou grave ameaça –, não é uma mera rixa, não é um mero desentendimento; isso tem uma capitulação jurídica mais grave. E essa capitulação, acredito, foi entendida também pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário”, pontuou Félix.
As investigações continuam.