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Jovens serão o foco de ações da PCMG contra o abuso sexual

Em mais uma atuação preventiva contra o abuso e a exploração sexual infantojuvenil, marcado pelo Maio Laranja, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lançou, nesta segunda-feira (13/5), a campanha “Eu sei me cuidar”. Além de conscientizar crianças, adolescentes e educadores de escolas da rede pública de Belo Horizonte, ainda serão realizadas, durante o mês, ações repressivas e iniciativas junto ao comércio da capital no enfrentamento à exploração sexual.

No lançamento, a PCMG divulgou cartilha e vídeo informativo e, presencialmente, em escolas de Belo Horizonte, equipes da Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) apresentaram o projeto Semáforo do Toque para prevenir a violência sexual.

Semáforo do Toque

De forma lúdica, as crianças aprenderam acerca dos cuidados com o corpo, como identificar uma violação e a quem pedir ajuda. “A ação ensina sobre limites, usando as cores do semáforo e as partes do corpo da criança como uma forma de demonstrar onde pode ou não ser tocada. É uma atividade já realizada pela PCMG com orientação para toda comunidade escolar”, frisou a chefe da Dopcad, delegada Renata Ribeiro.

Exploração sexual

A PCMG estará na região Central da capital para conscientizar a população e irá firmar uma parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) para direcionar jovens em situação de vulnerabilidade para o mercado de trabalho. Nos estabelecimentos comerciais parceiros serão afixados cartazes com orientações e divulgação de canais de denúncia.

Segundo a chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), delegada-geral Carolina Bechelany, a PCMG continuará com ações repressivas, mas não abre mão do trabalho preventivo com a comunidade. “Em maio intensificaremos nossas ações preventivas porque acreditamos que a orientação e a educação são o caminho para se mudar uma sociedade”, garantiu.

Maio Laranja

A campanha faz referência ao 18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – data instituída depois que Araceli, uma criança de oito anos, foi violentada, drogada e assassinada por jovens de classe média alta no Espírito Santo.

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