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Dono do caminhão que pegou fogo se reúne com moradores para avaliar danos e ressarcimento

O empresário Felipe Bretas, proprietário da JBretas, empresa responsável pelo caminhão-tanque que tombou, explodiu e desencadeou um incêndio que afetou residências e veículos na quinta-feira (14) no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, bairro Goiânia, na região Nordeste da cidade, se encontrou com os moradores afetados pelo desastre nesta sexta-feira (15).

Comovido, ele assegurou que estão sendo oferecidos todos os auxílios necessários às vítimas e que a reunião determinará os procedimentos para ressarcir os danos causados pelo acidente envolvendo o caminhão-tanque, que transportava 23 mil litros de combustíveis. “Ontem, visitamos o hospital, estamos oferecendo suporte às pessoas hospitalizadas. Já estamos nos solidarizando com elas e estamos resolvendo os casos mais urgentes, como o da Vitória – mãe do menino autista resgatado no incêndio. Estamos providenciando mantimentos, medicamentos e até alojamento. Já disponibilizamos um hotel para quem precisar. Lamentamos muito mesmo pela fatalidade e me emociono só de lembrar”, disse o empresário.

Alvimar Almeida, representante de doze residências e cinco estabelecimentos comerciais atingidos pelo “rio de fogo” gerado pela explosão do caminhão com combustível, relatou que o empresário compareceu determinado a solucionar os problemas decorrentes do incêndio. “Ele veio falar comigo e perguntou qual era a prioridade. Eu disse que eram meus inquilinos, pois muitas pessoas dependem de motos e carros, que foram destruídos. Ele se prontificou a ajudar imediatamente e até perguntou se já podia começar a reformar os imóveis. Eu disse que precisávamos discutir, mas em princípio concordei”, explicou Alvimar.

Segundo ele, está sendo preparado um documento para formalizar o acordo. “Ele sugeriu enviar um documento para verificar se está de acordo. Vou esperar para dar uma resposta final. Mas o importante é que ele já está ajudando os moradores que perderam seus bens”, detalhou.

Luto

Felipe Bretas também expressou pesar pela morte do motorista Gildésio de Oliveira, de 54 anos, carbonizado no acidente, e declarou que não consegue compreender o que aconteceu.

“(O motorista) era um funcionário exemplar. Não sei explicar o que aconteceu, ele sempre trabalhou com transporte, tinha todas as certificações em dia”, afirmou.

O funcionário, que estava na empresa desde 2022, será velado e sepultado no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na Região Metropolitana da capital, na tarde de hoje.

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