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Criança denuncia estupro a supervisora de escola e casal é preso em Minas Gerais

As acusações de agressão sexual feitas por uma criança de 10 anos contra uma supervisora da escola que frequenta levaram à detenção do padrasto, de 29 anos, e da mãe, de 34 anos, da vítima. O homem é suspeito de perpetrar o crime, supostamente com o consentimento da mulher, em Jaboticatubas, na área metropolitana de Belo Horizonte.

A prisão ocorreu em Carlos Chagas, como parte da operação “Anjo Mau”, e ambos foram acusados de estupro de vulnerável, uma ofensa que acarreta uma pena de até 15 anos de prisão.

De acordo com a Polícia Civil, os abusos à criança começaram quando ela tinha oito anos de idade. A mãe teria sido ameaçada de morte pelo homem e, por medo, optou por não denunciá-lo. “Os abusos incluíam beijos inapropriados e toques nas áreas genitais da criança. A mãe admitiu ter presenciado esses atos, mas afirmou ter sido ameaçada pelo padrasto, o que a impediu de denunciá-lo”, revelou a delegada Suzana Kloeckner, responsável pela Delegacia Regional de Santa Luzia.

A demora na intervenção

Mesmo após a denúncia, a criança foi enviada de volta para casa, onde morava com a mãe e o padrasto, pois o Conselho Tutelar não foi acionado imediatamente. A delegada Suzana Kloeckner ressalta a importância de informar o Conselho Tutelar como o primeiro passo em casos de abuso infantil.

“O Conselho Tutelar é responsável por decidir sobre medidas protetivas para garantir que a criança não fique em perigo. Portanto, ao receber relatos desse tipo, seja por profissionais de saúde ou da escola, que geralmente são os primeiros a ouvir tais relatos, é essencial comunicar imediatamente o Conselho Tutelar e a Polícia Civil”, aconselha.

Fuga e captura

Em 2023, após a criança relatar os abusos na escola, os pais tomaram conhecimento da investigação e fugiram para Itamaraju, no interior da Bahia. Posteriormente, eles retornaram a Minas Gerais, passando por duas cidades antes de chegarem a Carlos Chagas, no norte do estado.

A captura ocorreu em 2 de maio, em uma fazenda onde o homem trabalhava como vaqueiro. Eles não ofereceram resistência à prisão. “Ele negou veementemente as acusações e alegou que pessoas na vizinhança em Jaboticatubas estavam tentando incriminá-lo. No entanto, não forneceu mais detalhes sobre essa alegação”, detalha a delegada Suzana Kloeckner.

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