Itabira Mais
Portal Mineiro de Notícias

Confiante em soltura, Robinho diz que passará a Páscoa em casa, segundo agentes

Desde a última sexta-feira (22), Robinho, o ex-jogador de futebol, tem demonstrado uma serenidade notável durante suas interações com os funcionários do sistema prisional paulista. De acordo com relatos obtidos pela Folha de S.Paulo, ele ostenta um sorriso confiante e expressa sua crença em uma libertação iminente.

Conforme testemunhos de servidores da Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, Robinho expressa convicção de que em breve obterá uma decisão favorável. Um agente mencionou à reportagem que o ex-jogador está absolutamente certo de que deixará a prisão esta semana, até mesmo brincando sobre saborear ovos de Páscoa em sua residência.

O ex-jogador conduziu conversas com os agentes dentro de uma cela de 8 m², onde deve permanecer em isolamento por dez dias, cumprindo protocolos de segurança penitenciária. Durante esse período, não está autorizado a receber visitas de familiares, apenas de seus advogados.

Os agentes penitenciários observam que, embora Robinho esteja otimista em relação à sua libertação, ele pode enfrentar uma realidade adversa ao ser reintegrado à população carcerária após esse período de observação, compartilhando uma cela com pelo menos outras quatro pessoas.

Robinho, revelado pelo Santos e ex-jogador da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010, encontra-se detido por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por 9 votos a 2, os ministros do STJ validaram a sentença da Itália que o condenou a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo. O ex-atleta sempre negou veementemente as acusações.

O incidente ocorreu em 2013, quando a vítima, uma jovem albanesa, foi agredida em uma boate em Milão. A condenação ocorreu em primeira instância em 2017.

Apesar da esperança manifestada pelo ex-atleta em uma rápida reviravolta em sua situação atual, os primeiros indícios provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF) não foram favoráveis a ele. O ministro Luiz Fux rejeitou o pedido de habeas corpus para o ex-jogador, argumentando que foi demonstrada “prática de coação ilegal para restringir a liberdade do paciente”.

“Considerando os fundamentos apresentados ao longo deste voto, não se observa violação, pelo Superior Tribunal de Justiça, de normas constitucionais, legais ou tratados internacionais, caracterizando coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente”, afirmou Fux.

Receba atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, assine agora.

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais informação