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Bolsonaro rebate acusação de golpe e pede anistia em discurso na avenida Paulista
No mais recente ato organizado na avenida Paulista, Jair Bolsonaro, ex-presidente e membro do Partido Liberal (PL), rejeitou veementemente as acusações de envolvimento em um golpe de Estado, atualmente sob investigação pela Polícia Federal (PF). O discurso ocorreu na tarde de hoje (25/02), onde Bolsonaro foi o último a se manifestar diante de seus apoiadores.
Bolsonaro, ao abordar a multidão, começou relembrando o atentado que sofreu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em setembro de 2018, quando ainda era candidato à presidência. O episódio da facada, que ocorreu durante um ato de campanha, foi destacado pelo ex-presidente como um ponto marcante em sua trajetória política.
O ex-presidente negou vigorosamente que a chamada “minuta do golpe”, supostamente encontrada pela PF, representasse qualquer plano antidemocrático. Bolsonaro questionou a possibilidade de um golpe usando a Constituição, refutando as acusações com a afirmação: “Tenham santa paciência.”
Além disso, Bolsonaro fez um apelo pela anistia dos detidos relacionados aos eventos de 8 de janeiro, quando ataques aos Três Poderes causaram prisões. Ele expressou seu desejo de pacificação, afirmando ser hora de “passar uma borracha no passado” e buscar a convivência pacífica. O ex-presidente argumentou pela anistia, referindo-se aos detidos como “pobres coitados que estão presos em Brasília”.
O evento, que reuniu uma considerável audiência, contou também com a presença de governadores como Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil), Jorginho Mello (PL) e parlamentares aliados.
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