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O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, informou que parte dos prefeitos e autoridades brasileiras que estavam em Israel já chegaram à fronteira com a Jordânia, de onde vão seguir viagem de volta ao Brasil.
Entre os que deixaram Israel estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, a vice-prefeita de Divinópolis, Janete Aparecida, e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. Eles estavam no país para participar de encontros sobre segurança e tecnologia, antes do início do conflito com o Irã.
O senador Carlos Viana explicou que, no total, são 47 pessoas como prefeitos, professores e técnicos que foram convidados oficialmente por Israel. Por motivos de segurança, o trajeto e os horários não foram divulgados. O grupo atravessou a fronteira de ônibus e seguirá de avião para o Brasil.
O senador Nelsinho Trad, presidente da Comissão de Relações Exteriores, também confirmou que o grupo está na fronteira israelense e será recebido na Jordânia por representantes da Embaixada do Brasil e por autoridades locais.
Porém, seis pessoas do grupo permanecem em Israel junto com integrantes do Consórcio Brasil Central, que reúne 22 autoridades, incluindo o governador de Rondônia. O Itamaraty trabalha para retirar esse grupo nos próximos dias.
Além disso, a Comissão de Relações Exteriores acompanha a situação de 56 brasileiros que estão em missão religiosa na Galileia e tenta incluí-los nos planos de repatriação.
A ministra Gleisi Hoffmann informou que a Jordânia já ofereceu segurança para receber os brasileiros na fronteira, caso consigam autorização para atravessar por terra.
O senador Carlos Viana também destacou que ainda há 35 convidados oficiais em Tel-Aviv, e Israel está analisando quais são as rotas mais seguras, seja pela fronteira com a Jordânia ou com o Egito. Ele pediu ao governo israelense informações sobre todos os brasileiros que estão no país e querem voltar ao Brasil, para ajudar no plano de resgate.
No sábado, o Grupo Parlamentar Brasil-Israel divulgou uma nota criticando o governo brasileiro por, segundo eles, demonstrar apoio ao Irã. Na nota, afirmaram que essa posição prejudica as negociações para retirar os brasileiros de Israel.
