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Atualização – Mulheres executadas a tiros em Ipatinga eram irmãs; vítimas estavam amarradas e amordaçadas

Duas irmãs, 34 e 50 anos, foram executadas com vários tiros em Ipatinga, no Vale do Aço. Os corpos foram encontrados pela polícia
em uma rua do bairro Chácara Madalena no início da manhã destesábado (06/01).
A ocorrência está em andamento e segundo as primeiras informações da Polícia Militar, além das marcas de tiros, as vítimas estavam com as mãos e pernas amarradas com corda de varal de nylon e com as bocas amordaçadas com fitas adesivas e sacolas.

Perto do corpo, os policias perceberam que havia marcas de pneu de um carro. Durante os levantamentos, a PM recebeu informações de
que a vítima, de 34 anos, teria ido de carro até a casa da irmã que estava passando mal por volta de 23h30 de sexta.
Posteriormente, o veículo que ela usava foi encontrado batido. O marido da vítima contou à Polícia que o carro era alugado e disse que
presenciou o momento em que a esposa saiu de casa dirigindo, sozinha, em direção à residência da irmã. Como ela não retornou, ele
fez diversas ligações, porém sem êxito.
Dentro do carro, foram recolhidos rolos de durex e fita isolante, que podem ter sido usados para amordaçar as vítimas. Havia marcas de sangue no porta-malas do veículo.
Segundo a PM, perto dos corpos das vítimas, foram encontrados 10 estojos de calibre 9 mm e uma mira a laser.

A perícia da Polícia Civil esteve no local e realizou os trabalhos de praxe. A motivação do crime é desconhecida e até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Em entrevista à Inter TV, o major Anselmo Pedrosa Rosário informou que a polícia não descarta a possibilidade de relação entre os crimes.
“Não podemos afirmar nesse momento que há relação, mas existe essa possibilidade e estamos trabalhando nesse sentido, tendo em vista todos os dois episódios serem bem singulares, fogem a cultura local, e pela proximidade de horários. Inclusive uma testemunha alega ter visto um veículo similar ao que foi localizado, passando pelo local do homicídio”.

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