Um ato de violência chocante abalou os residentes de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, no final da tarde do último domingo, 5 de maio. Um homem de 50 anos invadiu a residência de sua ex-companheira, de 35 anos, e atacou a mulher e seus dois filhos, de 16 e 18 anos, com uma faca. A mãe e a filha mais velha não sobreviveram aos ferimentos, enquanto o suspeito também veio a falecer.
A Polícia Militar foi chamada ao local, no bairro Novo Horizonte, por vizinhos que reportaram um incidente de violência doméstica, informando que uma mulher e outros residentes da casa haviam sido alvos de um ataque com arma branca.
Ao chegarem à cena, os militares depararam-se com a gravidade da situação, descobrindo que, após ferir gravemente mãe e filhos, o suspeito, segundo testemunhas, teria cometido suicídio no local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas os médicos encontraram a mulher de 35 anos já sem vida. Os filhos foram socorridos em ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros, porém, infelizmente, a mulher de 18 anos não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no hospital.
A Polícia Civil informou que iniciou uma investigação para esclarecer as circunstâncias das mortes da mãe e da filha, assim como do autor dos ataques. O adolescente ferido não corre risco de morte, de acordo com a instituição policial.
“A vítima, de 36 anos, tinha quatro filhos de um relacionamento anterior e dois (que não foram afetados) com o autor. O suspeito estava sujeito a uma Medida Protetiva que o proibia de se aproximar da vítima”, acrescentou a Polícia Civil em comunicado.
Após o resgate dos feridos, a perícia da Polícia Civil compareceu à residência e realizou os primeiros levantamentos na cena do crime. A causa da morte do homem será investigada por meio de laudo pericial, para determinar se foi um suicídio ou se os moradores da região o confrontaram após ele atacar a família.
“A PMMG lamenta profundamente o ocorrido e reitera seu compromisso com o combate à violência doméstica. A corporação disponibiliza diversos canais de denúncia, como o 190 e o Disque Denúncia Mulher (180), para que casos como este sejam reportados e as vítimas recebam proteção”, concluiu a corporação em nota.