Com público bem abaixo do esperado, Câmara de Itabira realiza 2ª audiência pública para ouvir os servidores da Educação

Em uma reviravolta surpreendente, a segunda audiência pública para discutir o novo estatuto do servidor em Itabira, realizada nesta terça-feira (14), testemunhou uma baixa adesão dos servidores da Educação. O evento, voltado especialmente para esse grupo, revelou divisões marcantes no funcionalismo público da cidade.

Na primeira audiência, ocorrida na semana passada, as tensões atingiram seu auge, evidenciando o racha existente. Enquanto uma parte, predominantemente composta por servidores da Educação, pressiona pela votação imediata do novo plano de cargos e salários da Prefeitura, outros manifestam descontentamento por não terem sido ouvidos durante a elaboração da proposta, demandando novas rodadas de diálogo.

A farmacêutica Vera Lúcia, em um tom enfático, destacou a necessidade de união entre os servidores. “O que todo servidor quer, porque devemos olhar o outro com empatia, é isonomia. Ou indo mais além, é falar de equidade. Quando falamos em empatia ou equidade, por consequência falamos em justiça. Então acho que esse momento de audiência pública é muito importante para nós, porque durante o tempo em que este plano foi confeccionado nós não fomos ouvidos em momento algum. Então louvo a atitude de fazer essa audiência pública”.

Além dos servidores, a audiência contou com a presença dos vereadores Rose Félix (MDB), Luciano Gonçalves dos Reis “Sobrinho” (MDB), Júlio César de Araújo “Contador” (PTB), José Júlio Rodrigues “do Combem” (PP), e Sebastião Ferreira Leite “Tãozinho” (Patriota), juntamente com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), Auro Gonzaga. A questão da isonomia e empatia permanece no centro do debate, enquanto os servidores buscam respostas e soluções para suas demandas.

Assista ao vídeo com a audiência completa:

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