Carlo Ancelotti será o próximo técnico da seleção brasileira. O italiano e a CBF chegaram a um acordo, e ele assumirá o cargo a partir de junho. Ou seja: a tempo dos jogos contra Equador (dia 5) e Paraguai (dia 10), pelas Eliminatórias, e antes do Mundial de Clubes. A informação é do jornalista Fabrizio Romano, especialista no mercado de futebol.A CBF espera contar com Ancelotti já na primeira semana de junho. É quando os jogadores listados na próxima convocação se reúEm princípio, o contrato seria válido até a Copa do Mundo de 2026, que será realizada de forma conjunta nos Estados Unidos, no Canadá e no México. Ainda falta, no entanto, o treinador acertar sua saída do Real Madrid.
O jornal Marca, da Espanha, também confirma o acerto entre Ancelotti e a CBF. No entanto, segundo a publicação o início dos trabalhos do italiano com a Amarelinha ainda depende de uma reunião com o Real Madrid. O clube merengue, campeão de duas das últimas três edições da Champions, é um dos participantes do Mundial de Clubes, que contará com os brasileiros Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Embora o clube espanhol tenha contrato com Ancelotti até 2026, a imprensa espanhola dá o ciclo como encerrado após uma temporada 2024/25 de resultados e atuações irregulares. A diretoria, inclusive, já se movimenta há alguns meses atrás de um substituto e tem em Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen-ALE, o favorito para o posto.nirão para a Data Fifa de 2 a 10 de junho.
Ancelotti era o nome favorito do presidente da CBF Ednaldo Rodrigues desde o início do atual ciclo. A entidade já havia iniciado negociações com o italiano em 2023. Mas a crise política que chegou a resultar no afastamento do cartola do cargo fez o treinador recuar e acertar a renovação com o Real Madrid. Em meio a esse processo, a seleção foi treinada pelos interinos Ramon Menezes e Fernando Diniz e, depois, por Dorival Junior.
Mas a demissão de Dorival e as notícias de que o Real já não andava satisfeito com Ancelotti fizeram a CBF voltar o foco para o treinador mais uma vez (e com o português Jorge Jesus, do Al-Hilal, como plano B). O diálogo, então, se intensificou após a derrota do clube espanhol para o Barcelona na Copa do Rei e o discurso do técnico sobre o possível fim de ciclo no clube merengue.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, centraliza as negociações, mas tem o apoio de um “outsider” do futebol. O empresário Diego Fernandes, da 8 Partners, é quem conversa com Ancelotti. A entidade nega que o empresário seja um intermediário da negociação. Mas, de acordo com o blog do Diogo Dantas, ele é sim um facilitador, indicado pelo pai de Neymar.