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Empresas aceleram no BTC: Semler amplia aposta e Méliuz estuda virar 100% cripto
A empresa americana de serviços médicos Semler Scientific está se preparando para comprar ainda mais Bitcoin (BTC). Para isso, ela quer levantar até US$ 500 milhões por meio de uma nova oferta de ações. A empresa já possui 3.192 BTC e está entre as cinco companhias com mais Bitcoin no mundo.
O anúncio foi feito na terça-feira (15), quando a Semler enviou um documento à SEC (a comissão de valores dos EUA) detalhando sua intenção de emitir diferentes tipos de títulos, como ações e dívidas. Embora não tenha dito exatamente quanto pretende comprar em Bitcoin, a maior parte desse dinheiro deve ser usada para isso. O restante pode ir para despesas, pesquisas ou investimentos em tecnologias ligadas à saúde.
Esse movimento vem pouco depois de a empresa fechar um acordo de US$ 29,75 milhões com o Departamento de Justiça dos EUA, resolvendo acusações de marketing indevido de um de seus produtos. Para pagar essa dívida, a Semler deve tomar um empréstimo com a Coinbase, usando parte de seu caixa e até seus Bitcoins como garantia.
Enquanto isso, no Brasil, a Méliuz também pode seguir um caminho mais forte no mundo do Bitcoin. A empresa foi a primeira da B3 (Bolsa de Valores) a comprar BTC e, agora, está estudando transformar o investimento em parte fixa de sua estratégia. Ela marcou uma assembleia para 6 de maio para discutir essa mudança com os acionistas.
O anúncio animou o mercado: as ações da Méliuz (CASH3) subiram 18%, maior alta desde março, quando compraram BTC pela primeira vez. Segundo a empresa, o plano é alterar seu foco para incluir o Bitcoin de forma mais sólida, podendo até seguir modelos como o da MicroStrategy, liderada por Michael Saylor.