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Mineira presa por tráfico internacional na Tailândia recebe ‘perdão real’
Mary Hellen Coelho da Silva, uma jovem de 24 anos de Pouso Alegre, Minas Gerais, foi condenada na Tailândia a 9 anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Ela havia sido presa em fevereiro de 2022 no aeroporto de Bangkok com 15,5 kg de cocaína. No entanto, graças a um perdão real, sua pena foi reduzida.
Além de Mary Hellen, outros dois brasileiros foram detidos no mesmo dia por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Inicialmente, Mary Hellen também foi condenada a pagar uma multa de 750 mil baht (aproximadamente R$ 105 mil). O perdão, concedido pelo rei Maha Vajiralongkorn, é um ato comum que pode beneficiar tanto tailandeses quanto estrangeiros, e, neste caso, liberou a brasileira do pagamento da multa, conhecida na Tailândia como pena civil. A pena de prisão, no entanto, continua vigente, e Mary Hellen já cumpriu dois dos nove anos a que foi condenada.
Sem o perdão real, se Mary Hellen não pagasse a multa, a pena seria aumentada em dois anos, totalizando 11 anos e seis meses de prisão.
De acordo com sua advogada, Mary Hellen tem se comportado exemplarmente na prisão. “Ela cumpre a pena de maneira exímia, não apresenta mau comportamento”, disse a advogada. “Por conta deste bom comportamento e por ela não ser dada à prática de crimes no Brasil, levamos esse pedido de perdão da multa à Tailândia. Ficou demonstrado que ela fazia jus ao perdão.”
Mary Hellen foi informada sobre o perdão em abril. Sua defesa não revelou se ela nega o crime, mencionando apenas que a admissão de culpa durante o julgamento favoreceu a redução da pena.
O Itamaraty, por meio da embaixada do Brasil em Bangkok, afirmou que “acompanha o caso desde 2022, prestando a devida assistência consular à cidadã brasileira detida.”
Antes da viagem à Tailândia, Mary Hellen trabalhava em uma churrascaria e havia pedido demissão. Disse à família que estava indo a Curitiba encontrar um namorado, mas eles só souberam de sua presença na Tailândia quando receberam uma mensagem pedindo ajuda.
A jovem, que estava distante do pai e com a mãe em tratamento de câncer avançado na época, planejava abrir uma empresa de bolos com a irmã e retomar os estudos, segundo seus familiares.
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