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Jair Renan é indiciado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou, nesta quinta-feira
(15/02), a conclusão do inquérito vinculado à Operação Nexum,
deflagrada em agosto do ano passado, para investigar um possível
esquema de fraudes, estelionato, falsificação de documentos,
sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O caso envolve Jair Renan
Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o seu instrutor de
tiro, Maciel Alves.
De acordo com a PCDF, ao final da investigação, cujos detalhes estão
sob sigilo, tanto Jair Renan quanto Maciel Alves foram formalmente
acusados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento
falso e lavagem de dinheiro. O relatório final da investigação foi
encaminhado ao Poder Judiciário no dia 8 de fevereiro, informou a
corporação. Agora, cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia
contra ambos para que se instaure um processo penal na Justiça
Ainda no ano passado, foi realizada uma operação policial de busca e
apreensão contra os acusados. O inquérito apontava, de acordo com
os investigadores, “para a existência de uma associação criminosa
cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela
inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o
verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas
‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”. A
Operação Nexum foi conduzida pelo Departamento de Combate à
Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF.
O advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan,
que disse não ter nada a declarar sobre o caso, no momento. Já
defesa de Maciel Alves não foi localizada até a publicação do texto.
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