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Saiba quem são os dois fugitivos de presídio federal em Mossoró

Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva
Mendonça, de 35, fugiram da Penitenciária Federal em Mossoró, no

Rio Grande do Norte, naquela que foi a primeira fuga já registrada em
uma unidade federal de segurança máxima do país. Em seus

históricos, a dupla responde a processos por crimes como homicídio,
roubo, organização criminosa e tráfico de drogas.
Conhecido como Tatu, Deibson tem o nome ligado a mais de 30
processos e já possui ao menos 81 anos em condenações. Em julho
de 2004, quando tinha 14 anos, ele teve o primeiro registro na Justiça,
como adolescente infrator em Rio Branco, no Acre. O crime em
questão era porte de arma. No ano seguinte, ele foi apontado pela
polícia como autor de um roubo.
Com a maioridade, a trajetória criminosa de Deibson continuou. Em
fevereiro de 2009, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo de
uso permitido. Em julho do mesmo ano, a prisão foi por latrocínio,
crime pelo qual ele foi condenado em fevereiro de 2011 a 28 anos e
nove meses de prisão.
Preso desde 2015, Deibson foi acusado de praticar crimes até mesmo
dentro da cadeia. Em 17 de julho do ano passado, quando ainda estava
no presídio estadual de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em
Rio Branco, ele foi visto por dois policiais penais tentando recolher
pela janela de sua cela um invólucro contendo 30 tabletes de uma
substância semelhante à maconha.
O outro foragido, Rogério da Silva Mendonça, conhecido como
Querubim, responde a mais de 50 processos e já foi condenado a 74
anos de prisão. Tido como um criminoso “extremamente frio”, ele já
foi responsável pelo assassinato de um adolescente de 16 anos que
foi morto com um tiro na cabeça em abril de 2021.
Em fotos que constam nos registros penitenciários, também é
possível notar que Rogério possui o símbolo nazista da suástica
tatuado em uma das mãos. Tanto Rogério quanto Deibson são do
Acre, ligados à facção Comando Vermelho, e estavam na Penitenciária
Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, conforme
divulgado na época pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Outro fato em comum sobre os dois é que ambos foram indiciados
pelo homicídio de cinco detentos durante uma rebelião no presídio
Antônio Amaro, no Acre, em julho do ano passado. Foi justamente isso
que motivou a transferência de Deibson, Rogério e outros 12 presos
para o sistema federal em setembro.

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