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Acusada de corrupção, agente comunitária de saúde é presa pela Polícia Civil em Itabira
A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais cumpriu mandado de prisão
preventiva expedido em desfavor de uma agente comunitária de
saúde do distrito de Senhora do Carmo – Itabira, que estaria, em
princípio, cobrando valores de uma família para serviços de saúde
intrínsecos à sua função.
Iniciadas as investigações, a Polícia Civil reuniu elementos que
demonstravam que a agente solicitava e recebia, em razão do cargo
público, vantagem indevida, fazendo os beneficiários dos serviços de
saúde a acreditar que para receberem atendimento médico,
precisavam pagar pelo tratamento.
As informações chegaram ao conhecimento da Secretaria Municipal
de Saúde por meio de denúncias realizadas tanto na ouvidoria do
Município de Itabira, quanto na Unidade de Saúde do distrito.

Após a investigada ter sido denunciada perante o poder público, ela
passou a ameaçar as testemunhas, fazendo, inclusive, que mentissem
em seus depoimentos. Além disso, a investigada comparecia à casa de uma testemunha, pegava o seu telefone celular e passava a encaminhar mensagens para outras pessoas, como se fosse a testemunha, negando as cobranças e os pagamentos.
De acordo com o Delegado de Polícia responsável pela investigação,
Diogo Luna Moreira, a investigada fez uma testemunha acreditar que
o seu telefone estava com uma escuta, e que tudo o que falasse para
outras pessoas, ela saberia.
Cumprido o mandado de prisão, a investigada foi encaminhada ao
sistema prisional.
O que diz a Prefeitura de Itabira
A respeito da prisão de uma agente comunitária de saúde (ACS) no
distrito de Senhora do Carmo, divulgada pela Polícia Civil nesta
quinta-feira (17/08), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa
que contribui com as autoridades de segurança pública para a
condução do caso.
A SMS relata que recebeu denúncias a respeito do caso de extorsão,
inclusive na Ouvidoria Municipal. Assim, a secretaria realizou todos os
procedimentos necessários como, por exemplo, um processo
administrativo para apurar as denúncias e afastou a profissional de
suas atividades profissionais.
A própria SMS acionou a Polícia Civil e o Ministério Público, tão logo
recebeu provas reais de ameaça à família envolvida cometidas pela
suspeita.
A Secretaria Municipal de Saúde segue à disposição dos órgãos de
segurança e reitera seu compromisso com o atendimento ético e de
qualidade e rigorosa atenção a todos os preceitos legais do serviço
público.
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